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Nosso medo mais profundo

Por Marianne Williamsom
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“Nosso medo mais profundo não é que sejamos inadequados.
Nosso medo mais profundo é que sejamos poderosos além da medida.
É nossa luz, e não nossa sombra
Que mais nos assusta.
 
Nós nos perguntamos,
Quem sou eu para ser brilhante, maravilhoso, talentoso e fabuloso?
Na verdade, quem você é para não ser?
Você é um filho do Universo.
 
Se fingir pequeno,
Não serve ao mundo.
Não há nada de luminoso em se diminuir,
para que os outros não se sintam inseguros ao seu redor.
 
Todos nascemos para brilhar,
Como as crianças fazem.
Nós nascemos para manifestar
A glória de Deus que há dentro de nós.
 
Não está em apenas alguns de nós;
Está em todos nós.
 
E conforme deixamos nossa própria luz brilhar,
inconscientemente, damos permissão aos outros fazerem o mesmo.
Conforme nos libertamos de nosso medo,
nossa presença automaticamente liberta os demais.”

O PRINCÍPIO 90 / 10 – Stephen R. Covey

Que princípio é este?

Os 10% da vida estão relacionados com o que se passa com você, os outros 90% da vida estão relacionados com a forma como você reage ao que se passa com você.

9010O que isto quer dizer? Realmente, nós não temos controle sobre 10% do que nos sucede. Não podemos evitar que o carro enguice, que o avião atrase, que o semáforo fique no vermelho. Mas, você é quem determinará os outros 90%.

Como? Com sua reação.

Exemplo: você está tomando o café da manhã com sua família. Sua filha, ao pegar a xícara, deixa o café cair na sua camisa branca de trabalho. Você não tem controle sobre isto. O que acontecerá em seguida será determinado por sua reação.

Então, você se irrita. Repreende severamente sua filha e ela começa a chorar. Você censura sua esposa por ter colocado a xícara muito na beirada da mesa. E tem prosseguimento uma batalha verbal. Contrariado e resmungando, você vai mudar de camisa. Quando volta, encontra sua filha chorando mais ainda e ela acaba perdendo o ônibus para a escola. Sua esposa vai pro trabalho, também contrariada. Você tem de levar sua filha, de carro, pra escola. Como está atrasado, dirige em alta velocidade e é multado. Depois de 15 minutos de atraso, uma discussão com o guarda de trânsito e uma multa, vocês chegam à escola, onde sua filha entra, sem se despedir de você. Ao chegar atrasado ao escritório, você percebe que esqueceu sua maleta. Seu dia começou mal e parece que ficará pior. Você fica ansioso pro dia acabar e quando chega em casa, sua esposa e filha estão de cara fechada, em silêncio e frias com você.

Por quê? Por causa de sua reação ao acontecido no café da manhã. Pense: por que seu dia foi péssimo?

A) por causa do café?
B) por causa de sua filha?
C) por causa de sua esposa?
D) por causa da multa de trânsito?
E) por sua causa?

A resposta correta é a E. Você não teve controle sobre o que aconteceu com o café, mas o modo como você reagiu naqueles 5 minutos foi o que deixou seu dia ruim.

O café cai na sua camisa. Sua filha começa a chorar. Então, você diz a ela, gentilmente: “está bem, querida, você só precisa ter mais cuidado”. Depois de pegar outra camisa e a pasta executiva, você volta, olha pela janela e vê sua filha pegando o ônibus. Dá um sorriso e ela retribui, dando adeus com a mão.

Notou a diferença? Duas situações iguais, que terminam muito diferente. Por que?

Porque os outros 90% são determinados por sua reação.

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Aqui temos um exemplo de como aplicar o Princípio 90/10.

Se alguém diz algo negativo sobre você, não leve a sério, não deixe que os comentários negativos o afetem. Reaja apropriadamente e seu dia não ficará arruinado.

Como reagir a alguém que o atrapalha no trânsito? Você fica transtornado? Golpeia o volante? Xinga? Sua pressão sobe? O que acontece se você perder o emprego? Por que perder o sono e ficar tão chateado? Isto não funcionará. Use a energia da preocupação para procurar outro trabalho. Seu vôo está atrasado, vai atrapalhar a sua programação do dia. Por que manifestar frustração com o funcionário do aeroporto? Ele não pode fazer nada. Use seu tempo para estudar, conhecer os outros passageiros. Estressar-se só piora as coisas.

Agora que você já conhece o Princípio 90/10, utilize-o. Você se surpreenderá com os resultados e não se arrependerá de usá-lo. Milhares de pessoas estão sofrendo de um stress que não vale a pena, sofrimentos, problemas e dores de cabeça. Todos devemos conhecer e praticar o Princípio 90/10.

Pode mudar a nossa vida!

Autor: Stephen R. Covey

Os quatro estágios do aprendizado

Todos nós estamos sempre aprendendo algo, de uma maneira ou de outra. Quando fazemos um curso específico, por exemplo, ou quando iniciamos uma nova carreira ou profissão; quando aprendemos um novo idioma ou quando aprendemos uma nova habilidade. O processo de aprendizagem é constante, porque a mudança no mundo é constante.

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Por essa razão temos que aprender de maneira rápida se quisermos ter alguma vantagem nos dias de hoje, principalmente alcançar objetivos pessoais e profissionais.

Algumas vezes podemos nos sentir frustrados no início do aprendizado, por falta de domínio daquilo que estamos aprendendo. Em momentos assim, tudo o que devemos fazer é lembrar a nós mesmos que podemos aprender sempre. Tudo que fazemos hoje em termos de capacidade e habilidades, nós não sabíamos como executá-las um dia. Porém, ao longo dos anos nós fomos desenvolvendo-as e aprimorando-as. Afinal, ninguém nasce sabendo, não é verdade?

aprendizadoE toda vez que estivermos aprendendo algo, cabe a nós lembrar que existe um processo e que tudo que devemos fazer para alcançar o nosso objetivo, é segui-lo.

Temos que continuar aprendendo e avançando em cada um dos quatro estágios. Vejamos quais são eles:

 

ESTÁGIO 1 – INCOMPETENTE INCONSCIENTE –  As pessoas nesta fase não entendem coisa alguma, nem sequer sabem que elas não entendem. Em outras palavras, elas não sabem o que elas não sabem. Por exemplo: uma criança com seus 4 ou 6 anos de idade, não sabe dirigir um carro e tão pouco sabe que não sabe. Ela é incompetente em dirigir e inconsciente desse saber.

ESTÁGIO 2 – INCOMPETENTE CONSCIENTE – As pessoas nesta fase estão cientes de algo, mas não podem fazê-lo. Elas admitem para si e possivelmente para os outros, que são incompetentes. No exemplo de dirigir; um adolescente de seus 10 ou 12 anos de idade ainda não sabe dirigir, porém já tem a consciência desse não saber.

ESTÁGIO 3 – COMPETENTE CONSCIENTE – Isto é, agora as pessoas entendem ou sabem como fazer algo, mas isso requer muito foco e concentração. A competência consciente irá fazer as coisas certas na ordem repetidamente certa para se tornar uma habilidade. Vamos ao exemplo de dirigir; quem acaba de se habilitar após o exame para a carteira nacional de habilitação, já aprendeu a dirigir e tem a competência para tal e de forma consciente, mas precisa de muita concentração para acertar o passo a passo para dirigir corretamente.

ESTÁGIO 4 – COMPETENTE INCONSCIENTE – É o nível que você vê em esportistas profissionais, músicos, artistas, investidores, empresários e empreendedores de grande sucesso. Eles adquiriram tanta prática e perfeição em uma habilidade que as realizam sem qualquer esforço adicional. No caso de dirigir o carro; consideramos aqueles motoristas que possuem há bastante tempo a sua CNH e dirigem naturalmente sem olhar para qual marcha está, acionam a seta automaticamente, etc, etc… Portanto, são competentes em dirigir e já o fazem inconscientemente

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Percebeu que podemos aplicar esse processo em qualquer área que desejamos aprender? Para que isso aconteça, basta tomar consciência de que fase estamos e seguirmos em frente sem desistir. Muitas pessoas começam algo e desistem logo em seguida, por acreditarem que nunca poderão aprender. Isso é uma falsa crença.

Da próxima vez que ouvir alguém dizer que não pode ou não consegue aprender isso ou aquilo, trate de esclarecer para essa pessoa que ela está passando por um processo de aprendizado, e com o tempo, um pouco de esforço e força de vontade, a pessoa logo avança para o próximo nível. Quando menos perceber ela terá dominado todo o processo.

Portanto, todo novo aprendizado deve ser bem vindo e assim nos movemos na direção do crescimento pessoal, profissional e espiritual, com a devida COMPETÊNCIA.

Conta Bancária Emocional

Todos nós sabemos o que é uma conta bancária financeira. Fazemos depósitos e acumulamos reservas que nos permitem realizar saques quando necessário. Uma Conta Bancária Emocional é uma metáfora que descreve a quantidade de confiança que se acumulou em um relacionamento. Cuida da sensação de segurança que se tem com outro humano.

enqueteSe eu fizer depósitos na Conta Bancária Emocional que tenho com você, através da cortesia, gentileza, honestidade e observação dos compromissos que assumi com você, estou fazendo uma reserva. Sua confiança em mim torna-se maior, e posso contar com esta confiança sempre que for preciso. Posso até cometer erros que o nível de confiança, a reserva emocional, os compensará. Meu modo de comunicar as mensagens pode não ser claro, mas você compreenderá seu sentido, de algum modo. Você não me considerará um “eterno ofendido”. Quando a conta da confiança é alta, a comunicação é instantânea, fácil e eficaz.
Mas, se eu tiver o costume de demonstrar falta de cortesia, desrespeito, desatenção, desconsideração e arbitrariedade; se eu trair sua confiança, interromper suas conversas, ameaçá-la ou bancar o dono da sua vida, minha Conta Bancária Emocional vai ficar no vermelho. O nível de confiança atinge um nível muito baixo. Neste caso, que flexibilidade me resta?
Nenhuma. Estou andando em terreno minado. Preciso ser muito cuidadoso com tudo que falo. Medir cada palavra. Viver tenso, fazendo média, evitando ser pego de surpresa. Muitas organizações estão cheias disso. Muitas famílias estão cheias disso. Muitos casamentos estão cheios disso.

confiançaSe uma reserva de confiança abundante não recebe depósitos contínuos, o casamento se deteriora. Em vez de uma comunicação rica e espontânea, e do entendimento, a situação cai na acomodação, onde as duas pessoas simplesmente tentam viver em estilos independentes, em um modo relativamente respeitoso e tolerante. O relacionamento pode se deteriorar mais ainda, chegando à hostilidade e à atitude defensiva. As reações de confronto ou afastamento provocam guerras verbais, portas batidas, recusa em conversar, distanciamento emocional e autocomiseração. Isso pode acabar numa guerra fria dentro de casa, que não explode apenas por causa das crianças, sexo, pressão social ou proteção da imagem. Ou pode acabar em guerra total declarada, nos tribunais, onde as batalhas legais dos egos feridos podem ser levadas adiante durante anos, enquanto as pessoas confessam interminavelmente os pecados do antigo cônjuge.
E tudo isso acontece dentro do relacionamento mais íntimo, alegre, satisfatório, potencialmente rico e produtivo possível entre duas pessoas deste mundo.

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Nossos relacionamentos mais constantes, como o casamento, exigem os depósitos mais frequentes. Devido às expectativas permanentes, os antigos depósitos se evaporam. Se você se encontra de repente com um amigo do colegial, que não vê há anos podem recomeçar do ponto onde parou, porque os antigos depósitos estão lá, intactos. Mas sua conta com as pessoas que se relacionam com você em termos mais regulares exige um investimento mais constante. Por vezes há saques automáticos, em suas interações diárias, ou em função da maneira como o encaram, sem que você sequer perceba. Isso vale particularmente para adolescentes em sua casa.
 

Seis depósitos importantes:

  1. COMPREENDER O INDIVÍDUO – Tentar compreender realmente a outra pessoa é provavelmente um dos depósitos mais importantes que se pode fazer, além da chave para todos os outros depósitos. Para fazer um depósito, o que é importante para a outra pessoa deve ser tão importante para você quanto esta pessoa.
  1. PRESTAR ATENÇÃO ÀS PEQUENAS COISAS – As pequenas gentilezas e cortesias são muito importantes. Nos relacionamentos, as pequenas coisas se equivalem às grandes coisas. As pessoas são muito sensíveis, muito delicadas por dentro.
  1. HONRAR OS COMPROMISSOS – Honrar um compromisso ou uma promessa é um depósito enorme. Romper o prometido é um saque imenso. As pessoas costumam alimentar suas esperanças com promessas, particularmente promessas sobre sua vida básica.
  1. ESCLARECER AS EXPECTATIVAS – A causa de quase todas as dificuldades de relacionamento se encontra em expectativas ambíguas ou conflitantes em torno de metas e papéis. Quando as expectativas não estão claras e não são compartilhadas, pessoas começam a se tornar emocionalmente sensíveis, e basta um mal entendido para complicar tudo, criando choques de personalidade e falhas de comunicação.
  1. DEMONSTRAR INTEGRIDADE PESSOAL – A integridade é adequar a realidade a nossa palavra, ou seja, manter as promessas e preencher as expectativas. Uma das formas mais importantes de se demonstrar a integridade é ser leal a quem não está presente. Ao agir assim, conquistamos a confiança daqueles que estão presentes. A integridade também inclui evitar qualquer comunicação que seja enganosa, venenosa ou abaixo da dignidade do ser humano.
  1. PEDIR DESCULPAS SINCERAS QUANDO SE FAZ UMA RETIRADA – “Se você vai se curvar abaixe bastante”, diz um ditado oriental. Uma coisa é cometer um erro, e outra completamente diferente é admitir este erro. As pessoas perdoam os enganos, porque normalmente os enganos são produtos da mente, erros de avaliação.

Texto extraído do livro “OS 7 HÁBITOS DAS PESSOAS ALTAMENTE EFICAZES” de STEPHEN R. COVEY.

Você sabe o que é Rotina Hedonista?

Já se deu conta das coisas que conseguiu na vida até hoje e quais delas ainda tem algum valor para você? Provavelmente em alguns casos, nenhuma.
Você sabe o que é isso?  Isso chama-se Rotina Hedonista. Vou exemplificar pra ficar mais fácil de compreender:
Um aumento de salário;
Uma promoção esperada ou não;
Uma gripe que passou e você nem sabe como;
A satisfação com o casamento ou a relação que vivencia;
Ter filhos/pais, pessoas que amamos vivendo bem, sem nenhum grande problema ou doença; O bem estar pessoal.
 Esse sentimento dificulta no aumento do nível de Felicidade, pois nossa natureza faz com que nos acostumemos e nos adaptemos rapidamente às coisas boas. Elas passam a ser coisas comuns do dia-a-dia, não mais um presente da vida em função de uma busca incansável que tivemos, até então. Quanto mais obtemos, mais queremos. Não nos damos por satisfeitos nunca.
Isso é bom?
Depende.
O dito popular “dinheiro não traz felicidade” é a mais pura verdade. O dinheiro traz uma satisfação imediata que dura algunrotina-860x450_cs meses. Depois, nos acostumamos e voltamos a buscar coisas mais interessantes, mesmo que seja mais dinheiro.
E qual é a maneira de não vivenciar esse sentimento; de ser grato pelo que se tem? É fácil para uns, mas muito difícil para muitos. É ir em busca de quem não tem nada daquilo. Visitar aqueles que não têm o que você tem e não dá o devido valor. Visite orfanatos, asilos, hospitais e, pode parecer horrível, mas visite prisões. Lembra que lá dentro também existem inocentes? Pois é. Visite estes e veja como é bom ter a sua liberdade. Visite um hospital com doentes terminais e contemple o quanto você é saudável. Visite orfanatos, asilos, hospitais, prisões e veja o quanto você é lembrado, querido e amado por tantos. Você não é mais um. É um ser extremamente importante e especial na vida de alguém. Você é especial até para sua empresa, por isso, ela o tem e o mantém lá. Leve a estes sua solidariedade, seu carinho, sua presença, sua compaixão, sua empatia. Mostre que entende a dor do outro e que compartilha dela. Não mostre sofrimento e sim, compaixão. Doe seu tempo, sua atenção, suas palavras ou até mesmo seu silêncio para aqueles que só querem um toque nas mãos, um aconchego no colo, um dedilhar nos cabelos, um abraço, ouvir palavras motivadoras, ou só querem ser ouvidos e ser sentirem importantes, por um instante que seja.
Pode parecer cruel, mas muitas vezes, só damos o devido valor às coisas quando as perdemos ou quando vemos alguém que não as tem e que precisa desesperadamente daquilo para sobreviver. E aí, pensamos: “caramba, eu tenho isso e não ligo nada. Nem me dou conta que tenho.”
Reflita sobre sua maneira de viver e se descobrir que não está sendo feliz, busque encontrar pessoas que anseiam pelo que você já tem e nem se dá conta.
Boa sorte na busca por sua Felicidade!
Fonte:  http://www.universodobemestar.com.br/2012/04/rotina-hedonista.html

O jogo interior do tênis

Na vida, nós jogamos dois jogos: um jogo interior, mental, e um exterior, de efeitos físicos. Se você já sentiu em algum momento que seus resultados estavam abaixo das suas expectativas, ou que as coisas dariam certo se você tivesse dito aquilo, feito isso, ou ainda que os outros e o mundo deveriam mudar para que você alcançasse seu objetivo, então sua mente está jogando contra você.

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O jogo interior pode ser resumido nos seus pensamentos, sentimentos, emoções, valores, atitudes e crenças. Eles podem jogar a seu favor ou contra você, sendo interferências para seu desenvolvimento. O início do coaching surgiu como uma maneira prática e eficiente de treinar sua mente e suas atitudes para jogar no seu time e apenas somar ao seu potencial, e não subtrair.

Conhecido como o precursor do coaching, o americano Timothy Gallwey concebeu a ideia do jogo interior em seu livro The Inner Game of Tennis em 1974. A partir da sua experiência como professor de tênis, ele notava que muitos tenistas falavam frases específicas quando erravam jogadas, coisas do tipo: “errei de novo!”, “como pude fazer isso?”.

Até quando foi conversar com esses jogadores pra entender o quê, e com quem estavam falando, perguntando-lhes: “você está falando com quem?”. E a resposta era: “estou falando comigo mesmo”. A partir dessa expressão peculiar, Timothy despertou o interesse em entender quem era o “EU” e quem era o “Comigo mesmo”.

Sem se preocupar em utilizar nomenclatura técnica, ele conceituou, então, o “EU” como Self 1 e o “Comigo mesmo” como Self 2.

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Self 1: nossa parte racional, ligada ao hemisfério esquerdo do cérebro, responsável pelas nossas autocríticas e autojulgamentos, sempre espera a perfeição, gerador de interferências ou ruídos no aprendizado.

Self 2: ligado à mente inconsciente e ao hemisfério direito do cérebro. Mais emocional, não tem medo de errar, sabe que o erro faz parte do processo de aprendizado. Para o Self 2 só existe acerto e aprendizado. Onde reside todo nosso potencial.

Segundo Gallwey, a performance de um jogador equivale ao seu potencial menos as interferências. Ao analisar o ambiente corporativo, facilmente conclui-se que a mesma definição de performance pode ser aplicada ao contexto profissional. Os adversários do jogo interior nas empresas não parecem ser muito diferentes daqueles observados no esporte. Frequentemente, profissionais das mais diversas áreas de atuação travam embates internos contra o medo, insegurança, desmotivação, falta de concentração, frustração e falta de perspectiva. Quando não conseguem vencer esses oponentes, deixam a desejar em desempenho e resultados.

O treinamento contra os oponentes do jogo interior passa invariavelmente por autoconhecimento. Reconhecer a origem das interferências negativas é o primeiro passo. Questionar a validade dessas interferências é ainda mais importante, pois muitas delas podem estar baseadas em crenças que foram válidas no passado, mas que já não fazem mais sentido. Para aquelas que permanecerem válidas, cabe o exercício de ampliar o campo de visão, de explorar as possibilidades e os recursos disponíveis para que possam ser eliminadas. Será que tudo já foi tentado? O que é possível aprender com os resultados obtidos até aqui? O que pode ser feito de forma diferente? Que recursos estão sendo deixados de lado? Que pontos fortes podem ser utilizados nessa questão? Que pessoas podem contribuir com uma nova perspectiva?

O jogo interior faz sentido para você? Da forma como você está jogando, sente-se mais próximo ou mais distante de seus objetivos de carreira?

Validação – O Poder do Elogio

Assista o premiado vídeo abaixo, entenda e emocione-se com o verdadeiro poder da validação.

Há várias razões para acreditar que o elogio é crucial no ambiente de negócios. Para os psicólogos, o reforço positivo funciona melhor que a punição para educar. Segundo os neurologistas, a dopamina, liberada pelo cérebro nos momentos de satisfação, é um elemento químico poderoso. E, de acordo com alguns especialistas em gestão, reconhecimento profissional é sinônimo de lucros. Que o diga uma pesquisa feita recentemente pela Harvard Business Review na rede Best Buy: 0,1% de engajamento extra dos funcionários representa US$ 100 mil a mais de faturamento anual. Embora o maior envolvimento resulte de vários fatores – satisfação pessoal, plano de carreira, cafezinho grátis… –, Chester Elton, autor de O princípio do reconhecimento, afirma que o elogio é o principal fator de motivação, conforme revelam pesquisas como a da Best Buy. “O estudo de Harvard mostra que você não deve ter apenas funcionários satisfeitos, mas também engajados, pois esse envolvimento faz com que eles dispendam esforços extras”, diz Elton. Ele aconselha: elogie rápido (quanto mais próximo do ato vem o elogio, mais vezes a ação se repetirá) e elogie frequentemente (quanto mais você destacar o que é importante, mais as pessoas ficarão atentas a isso).

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O psicólogo Wayne Nemeroff, da consultoria PsyMax Solutions, acrescenta um terceiro conselho: seja específico. “Lembre uma situação determinada e descreva um comportamento específico, destacando o impacto dessa situação ou desse comportamento no grupo ou no projeto. Assim você obtém um equilíbrio entre o elogio e o feedback construtivo.” Para a psicóloga Laura Carstensen, de Stanford, empresas muitas vezes negligenciam o valor do elogio. “Quando você compra um bilhete de loteria, os matemáticos perguntarão: sabe qual é a sua chance de ganhar? Os psicólogos veem isso de forma diferente. Comprar um bilhete barato significa sonhar e antecipar situações de prazer, o que já vale seu custo.” Elogios são grátis, requerem pouco esforço e dão muito resultado.

E como elogiar da maneira certa? O colunista Ross McCammon, do blog Entrepeneur, elaborou um manual. A escolha de palavras é essencial: se você elogia o “bom trabalho e todo o resto”, está diminuindo o elogio com termos depreciativos. Evite os superlativos: o elogio vai soar falso ou jocoso. Escolha o canal certo: na escala de importância, o elogio mais considerado é aquele feito em nota escrita à mão; depois vem o do encontro cara a cara; em terceiro lugar, o e-mail. A atitude também conta: se você diz “agora volte ao trabalho”, anula o elogio. Um elogio seguido de uma crítica não é um elogio. Finalmente, se você faz um elogio, depois uma crítica e então outro elogio para neutralizar a crítica – “isso é um sanduíche, não um elogio”, diz McCammon.

 

Quem tem medo de Uber, WhatsApp, Netflix & Cia.?

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O Uber é considerado a maior empresa de táxi do mundo, mas não possui um único veículo em seu nome. A mídia mais popular do planeta, o Facebook não produz conteúdo. O Alibaba, varejista mais valioso do mercado, não conta com depósitos de mercadorias. E o Airbnb, maior provedor global de hospedagem, não é dono de um único quarto de hotel. Com pequenas variações, é possível encontrar diferentes versões dessas afirmações na internet. Mas a mensagem é uma só: a partir de modelos de negócios inovadores e com equipes enxutas, nomes até pouco tempo desconhecidos no mercado estão atraindo investidores e consumidores, alcançando valorizações bilionárias e colocando em xeque o futuro de negócios tradicionais, como os de taxistas, hotelaria, telefonia e de tevê a cabo, entre outros.

Afinal, quem tem medo do Uber, do WhatsApp, do Netflix e do Airbnb, expoentes de um novo modo de se relacionar e satisfazer as necessidades dos consumidores? A julgar pelas reações desencadeadas nos quatro cantos do planeta, muitos atores da chamada velha economia estão incomodados com a ascensão de uma nova classe de empresas digitais. Nos casos mais extremos, como os embates entre taxistas e motoristas do Uber, o cenário lembra mais uma guerra urbana, com muitos passageiros do serviço, que usa carros pretos para transportar o consumidor, sendo literalmente retirados à força do veículo.

Desta vez, ao menos, as grandes empresas que se sentem ameaçadas por esses modelos de negócios inovadores indicam que não assistirão passivamente ao surgimento de competidores capazes de engoli-las. Cobrar regras iguais faz parte do jogo e, até onde a vista alcança, parece  uma reivindicação justa. Mas, tão urgente quanto, é necessário investir pesado em inovação e adaptar-se à nova ordem para não ser afogado pelo tsunami digital.

Na avaliação geral dos analistas, com exceção de alguns casos mais radicais, há espaço para a convivência entre os mercados tradicionais e os expoentes dessa espécie de tsunami digital. Não há dúvida de que a economia tradicional vai sobreviver, mas ela vai ter que se readequar a esse novo contexto, pois o padrão de expectativa do consumidor agora é outro.

(Por: Moacir Drska e Ralphe Manzoni Jr: – www.istoedinheiro.com.br)

Síndrome do Centésimo Macaco

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¨Há um estado fascinante que trata de alguma coisa chamada de “síndrome do centésimo macaco”. Em seu livro Life Tide, publicado em 1979, o biologista Lyall Watson conta o que aconteceu numa tribo de macacos, em uma ilha perto do Japão. Depois que um novo alimento, batatas-doces, cobertas de areia e recentementes desenterradas foi introduzido em seu meio. Uma vez que os outros alimentos não requeriam preparo, os macacos estavam relutantes em comer batatas sujas. Foi então que um macaco resolveu o problema, lavando as batatas em um riacho e ensinando a mãe e os companheiros a fezerem o mesmo. Então, algo aconteceu. Uma vez que certo número de macacos, cerca de cem deles adquiriram esse novo conhecimento, outros que não tinham contato com eles que viviam em outras ilhas, começaram a fazer a mesma coisa. Não havia meio físico pelo qual pudesse ter sido influenciados pelos primeiros macacos. Mas, de alguma forma, o comportamento espalhou-se¨.

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¨Agora, esse caso não é único. Há numerosos casos onde indivíduos, sem maneira de entrarem em contato com outros, agem de notável acordo. Um físico tem uma ideia e, simultaneamente, três físicos em outros lugares tem a mesma ideia. Como acontece isso? Ninguém sabe com certeza, mas muitos cientistas proeminentes e pesquisadores do cérebro, tais como o físico David Bohm e o biólogo Rupert Sheldrake, acreditam que há uma consciência coletiva para o qual todos nós podemos ser atraídos, e que quando alinhamos através da crença, através do foco, através da ótima fisiologia, encontramos um caminho para mergulhar nessa consciência coletiva¨

¨Nossos corpos, nossos cérebros e nossos estados são como um diapasão em harmonia com esse nível mais alto da existência. Assim, quando mais afinado estiver, melhor alinhado estará, e mais poderá entrar nesse mundo rico de conhecimento e sensação”

(Anthony Robbins no livro “Poder Sem Limites”) 

Vale a pena entrar numa microfranquia?

Existem hoje muitas oportunidades geradas pelo franchising para o micro e pequeno empreendedor. Como se fala muito no mercado: existem franquias para todos os bolsos.

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As microfranquias, como o próprio nome já diz, são pequenos negócios, com faturamento e resultado proporcionais à sua capacidade de atendimento e vendas e à sua estrutura de custos.

 As microfranquias evoluíram muito no Brasil, país com um alto índice de empreendedorismo iniciante. Muitos empresários identificaram aqui uma oportunidade para organizar alguns setores de serviços, pequenos negócios de alimentação e ainda outros segmentos, como beleza e pet. Com isso, foram formatados modelos possíveis de serem replicados para empreendedores, ávidos por montarem o seu negócio próprio.

Sabemos que a taxa de mortalidade dos negócios no Brasil é alta. Pesquisas revelam que 80% dos pequenos negócios independentes desaparecem antes de completarem 10 anos. Com o franchising, muitos desses empreendedores optaram por entrar em um negócio formatado, com padrões, regras e com suporte de uma empresa franqueadora, reduzindo assim o risco de perder o investimento realizado, como acontece com os negócios independentes.

Os negócios formatados como microfranquias geralmente são para pequenas estruturas, ou quase nenhuma. O franqueado pode utilizar o espaço que tem em casa, sem precisar de um ponto comercial. Em alguns casos ele precisa de um telefone e um computador. Algumas comportam entre um a dois funcionários, ou nenhum.

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Muitas vezes o franqueado é o próprio executor da atividade fim. Por exemplo: nas franquias de serviços de reparos e consertos para a casa, o próprio franqueado é quem atende o cliente e vai até a residência dele para executar o serviço contratado.

Portanto, existe uma grande vantagem para o empreendedor que optar por uma microfranquia – é a redução do risco ao colocar em prática sua vontade de ter um negócio próprio.

A recomendação importante para o empreendedor que pretende investir em uma microfranquia é fazer uma avaliação prévia do negócio, e ponderar se ele tem condições de ficar diretamente na operação ou na execução do trabalho.

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O possível franqueado deve ainda se informar sobre quanto terá de apoio para se sustentar no mercado. Ele deve verificar se a franqueadora dará o suporte necessário na prospecção e manutenção dos clientes, na gestão do negócio e nas demais atividades que serão realizadas pela unidade sob seu comando.

Microfranquia não significa microtrabalho por parte do franqueado e nem microsuporte por parte da franqueadora. Portanto, mãos à obra e sucesso!

Crédito: Lyana Bittencourt que é especialista em franchising e diretora de Marketing e Desenvolvimento do Grupo Bittencourt.