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Não Julgar: Uma forma efetiva de ser mais feliz

“Olhe para as fraquezas dos outros com compaixão, não acusação. Não é o que eles não estão fazendo ou deveriam estar fazendo que é o problema. A questão é a sua própria resposta escolhida para a situação e o que você deveria estar fazendo. Se você começar a pensar que o problema está “lá fora”, pare. Esse pensamento é o problema.”

Stephen Covey

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O não julgamento que abordamos significa ter a mente aberta o suficiente para entender que as outras pessoas têm diferentes pontos de vista, e que, em sua visão de mundo, elas podem estar certas. Para muitas questões, não há verdade absoluta. No entanto, muitas vezes queremos impor nossa visão, nossas crenças.

Julgamentos, críticas e desprezos, mesmo escondidos em nossos pensamentos, simplesmente não motivam ou apoiam a mudança de comportamento. Você quer realmente ajudar? Apontar as deficiências pode não ser maneira mais eficaz. O julgamento é como uma trave nos olhos que nos cega para enxergar uma solução ou um modo eficaz de contribuir.

Lembre-se, somos seres humanos e temos uma tendência natural para julgar os outros. Comparamos como alguém olha, pensa ou age, com a nossa forma de ser. Podemos aprovar ou desaprovar as outras pessoas por causa do seu cabelo, roupas, aparência, as palavras que usam, tom de voz, etc.shaming

O julgamento está ligado à condenação e considerar algum comportamento como ‘certo’ ou ‘errado’ e emitir uma carga negativa de pensamento. Qualquer reprovação prejudica sua capacidade de construir uma relação positiva de apoio mútuo. Além disso, a desaprovação normalmente acaba se comunicando, mesmo se não expressa verbalmente

Julgar dificulta nosso poder de entender alguém e ouvi-lo na essência. Esta falta de entendimento tem um impacto direto sobre nossa capacidade de se relacionar, de se conectar e influenciar positivamente outras pessoas.

Em um mundo onde ter ótimos relacionamentos é a chave para o sucesso e felicidade, o julgamento torna-se um obstáculo real. Quando mantemos uma postura neutra, sem condenação, podemos obter mais informações e assim obter insights mais relevantes para todas circunstâncias.

Todos temos o direito de julgar, a grande questão é:

Quais são os resultados deste julgamento?
Quais resultados obtemos ao julgar alguém?
Quais resultados criamos a pessoa julgada?
Qual comportamento cria mais resultados para sua vida e para vida dos outros, julgar ou não julgar?

Um dos principais pilares do Coaching é o não Julgamento. O papel do Coach não é julgar e nem desaprovar o coachee em relação ao modo como ele trata os outros ou vive sua vida. Seu papel é simplesmente fazer ligações claras entre o comportamento do indivíduo e os resultados que eles estão recebendo e oferecer estratégias, técnicas, apoio e suporte para que o cliente(Coachee) supere desafios e atinja seus objetivos no menos espaço de tempo e da forma mais prazerosa e divertida possível.

Porém desenvolver o não julgamento não é um privilégio do Coach. Todos podem desenvolver esta postura e colher os maravilhosos benefícios desta competência.

“Quando você julga o outro, você não o define, você define a si mesmo.”

Dr. Wayne

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Até agora falamos sobre julgamento sobre os outros, e quando julgamos e condenamos a nós mesmos, qual o resultado?

O resultado é exatamente o mesmo. Não entramos em harmonia com o nosso ser e nos bloqueamos para analisar os resultados com clareza. Fugimos dos problemas, pois a condenação é pesada e dificilmente acharemos a solução. Por outro lado, analisar a si mesmo com neutralidade, é a chave para você realmente se conhecer e efetuar grandes passos no seu processo evolutivo.

 E como desenvolver esta competência de viver uma vida sem julgamentos e colher todos os benefícios?

Realmente viver uma vida sem julgamentos é bastante desafiador. Somos como máquinas de julgar condicionados desde o nascimento. Em vez de tentar impedir os pensamentos de julgamento que são inevitáveis, procuremos ver os outros e as suas circunstâncias através da lente da compaixão e sabedoria. O não julgamento, a felicidade e o sucesso são frutos de um treinamento mental. Um processo de Coaching ajuda as pessoas a conquistarem um novo condicionamento mental que amplie os resultados obtidos.

Pense nos resultados que produzirá julgando ou não julgando. Na medida que você fizer isso terá maior confiança na vida, mais humildade em assumir que não sabe tanto quanto pensa, e assim, poderá contribuir de verdade e se sentirá em paz. Neste processo, você vai amar muito mais os outros e a si mesmo, sendo a mudança que você deseja no mundo.

Fonte: http://www.justbeyou.com.br/

Nosso medo mais profundo

Por Marianne Williamsom
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“Nosso medo mais profundo não é que sejamos inadequados.
Nosso medo mais profundo é que sejamos poderosos além da medida.
É nossa luz, e não nossa sombra
Que mais nos assusta.
 
Nós nos perguntamos,
Quem sou eu para ser brilhante, maravilhoso, talentoso e fabuloso?
Na verdade, quem você é para não ser?
Você é um filho do Universo.
 
Se fingir pequeno,
Não serve ao mundo.
Não há nada de luminoso em se diminuir,
para que os outros não se sintam inseguros ao seu redor.
 
Todos nascemos para brilhar,
Como as crianças fazem.
Nós nascemos para manifestar
A glória de Deus que há dentro de nós.
 
Não está em apenas alguns de nós;
Está em todos nós.
 
E conforme deixamos nossa própria luz brilhar,
inconscientemente, damos permissão aos outros fazerem o mesmo.
Conforme nos libertamos de nosso medo,
nossa presença automaticamente liberta os demais.”

O PRINCÍPIO 90 / 10 – Stephen R. Covey

Que princípio é este?

Os 10% da vida estão relacionados com o que se passa com você, os outros 90% da vida estão relacionados com a forma como você reage ao que se passa com você.

9010O que isto quer dizer? Realmente, nós não temos controle sobre 10% do que nos sucede. Não podemos evitar que o carro enguice, que o avião atrase, que o semáforo fique no vermelho. Mas, você é quem determinará os outros 90%.

Como? Com sua reação.

Exemplo: você está tomando o café da manhã com sua família. Sua filha, ao pegar a xícara, deixa o café cair na sua camisa branca de trabalho. Você não tem controle sobre isto. O que acontecerá em seguida será determinado por sua reação.

Então, você se irrita. Repreende severamente sua filha e ela começa a chorar. Você censura sua esposa por ter colocado a xícara muito na beirada da mesa. E tem prosseguimento uma batalha verbal. Contrariado e resmungando, você vai mudar de camisa. Quando volta, encontra sua filha chorando mais ainda e ela acaba perdendo o ônibus para a escola. Sua esposa vai pro trabalho, também contrariada. Você tem de levar sua filha, de carro, pra escola. Como está atrasado, dirige em alta velocidade e é multado. Depois de 15 minutos de atraso, uma discussão com o guarda de trânsito e uma multa, vocês chegam à escola, onde sua filha entra, sem se despedir de você. Ao chegar atrasado ao escritório, você percebe que esqueceu sua maleta. Seu dia começou mal e parece que ficará pior. Você fica ansioso pro dia acabar e quando chega em casa, sua esposa e filha estão de cara fechada, em silêncio e frias com você.

Por quê? Por causa de sua reação ao acontecido no café da manhã. Pense: por que seu dia foi péssimo?

A) por causa do café?
B) por causa de sua filha?
C) por causa de sua esposa?
D) por causa da multa de trânsito?
E) por sua causa?

A resposta correta é a E. Você não teve controle sobre o que aconteceu com o café, mas o modo como você reagiu naqueles 5 minutos foi o que deixou seu dia ruim.

O café cai na sua camisa. Sua filha começa a chorar. Então, você diz a ela, gentilmente: “está bem, querida, você só precisa ter mais cuidado”. Depois de pegar outra camisa e a pasta executiva, você volta, olha pela janela e vê sua filha pegando o ônibus. Dá um sorriso e ela retribui, dando adeus com a mão.

Notou a diferença? Duas situações iguais, que terminam muito diferente. Por que?

Porque os outros 90% são determinados por sua reação.

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Aqui temos um exemplo de como aplicar o Princípio 90/10.

Se alguém diz algo negativo sobre você, não leve a sério, não deixe que os comentários negativos o afetem. Reaja apropriadamente e seu dia não ficará arruinado.

Como reagir a alguém que o atrapalha no trânsito? Você fica transtornado? Golpeia o volante? Xinga? Sua pressão sobe? O que acontece se você perder o emprego? Por que perder o sono e ficar tão chateado? Isto não funcionará. Use a energia da preocupação para procurar outro trabalho. Seu vôo está atrasado, vai atrapalhar a sua programação do dia. Por que manifestar frustração com o funcionário do aeroporto? Ele não pode fazer nada. Use seu tempo para estudar, conhecer os outros passageiros. Estressar-se só piora as coisas.

Agora que você já conhece o Princípio 90/10, utilize-o. Você se surpreenderá com os resultados e não se arrependerá de usá-lo. Milhares de pessoas estão sofrendo de um stress que não vale a pena, sofrimentos, problemas e dores de cabeça. Todos devemos conhecer e praticar o Princípio 90/10.

Pode mudar a nossa vida!

Autor: Stephen R. Covey

Os quatro estágios do aprendizado

Todos nós estamos sempre aprendendo algo, de uma maneira ou de outra. Quando fazemos um curso específico, por exemplo, ou quando iniciamos uma nova carreira ou profissão; quando aprendemos um novo idioma ou quando aprendemos uma nova habilidade. O processo de aprendizagem é constante, porque a mudança no mundo é constante.

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Por essa razão temos que aprender de maneira rápida se quisermos ter alguma vantagem nos dias de hoje, principalmente alcançar objetivos pessoais e profissionais.

Algumas vezes podemos nos sentir frustrados no início do aprendizado, por falta de domínio daquilo que estamos aprendendo. Em momentos assim, tudo o que devemos fazer é lembrar a nós mesmos que podemos aprender sempre. Tudo que fazemos hoje em termos de capacidade e habilidades, nós não sabíamos como executá-las um dia. Porém, ao longo dos anos nós fomos desenvolvendo-as e aprimorando-as. Afinal, ninguém nasce sabendo, não é verdade?

aprendizadoE toda vez que estivermos aprendendo algo, cabe a nós lembrar que existe um processo e que tudo que devemos fazer para alcançar o nosso objetivo, é segui-lo.

Temos que continuar aprendendo e avançando em cada um dos quatro estágios. Vejamos quais são eles:

 

ESTÁGIO 1 – INCOMPETENTE INCONSCIENTE –  As pessoas nesta fase não entendem coisa alguma, nem sequer sabem que elas não entendem. Em outras palavras, elas não sabem o que elas não sabem. Por exemplo: uma criança com seus 4 ou 6 anos de idade, não sabe dirigir um carro e tão pouco sabe que não sabe. Ela é incompetente em dirigir e inconsciente desse saber.

ESTÁGIO 2 – INCOMPETENTE CONSCIENTE – As pessoas nesta fase estão cientes de algo, mas não podem fazê-lo. Elas admitem para si e possivelmente para os outros, que são incompetentes. No exemplo de dirigir; um adolescente de seus 10 ou 12 anos de idade ainda não sabe dirigir, porém já tem a consciência desse não saber.

ESTÁGIO 3 – COMPETENTE CONSCIENTE – Isto é, agora as pessoas entendem ou sabem como fazer algo, mas isso requer muito foco e concentração. A competência consciente irá fazer as coisas certas na ordem repetidamente certa para se tornar uma habilidade. Vamos ao exemplo de dirigir; quem acaba de se habilitar após o exame para a carteira nacional de habilitação, já aprendeu a dirigir e tem a competência para tal e de forma consciente, mas precisa de muita concentração para acertar o passo a passo para dirigir corretamente.

ESTÁGIO 4 – COMPETENTE INCONSCIENTE – É o nível que você vê em esportistas profissionais, músicos, artistas, investidores, empresários e empreendedores de grande sucesso. Eles adquiriram tanta prática e perfeição em uma habilidade que as realizam sem qualquer esforço adicional. No caso de dirigir o carro; consideramos aqueles motoristas que possuem há bastante tempo a sua CNH e dirigem naturalmente sem olhar para qual marcha está, acionam a seta automaticamente, etc, etc… Portanto, são competentes em dirigir e já o fazem inconscientemente

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Percebeu que podemos aplicar esse processo em qualquer área que desejamos aprender? Para que isso aconteça, basta tomar consciência de que fase estamos e seguirmos em frente sem desistir. Muitas pessoas começam algo e desistem logo em seguida, por acreditarem que nunca poderão aprender. Isso é uma falsa crença.

Da próxima vez que ouvir alguém dizer que não pode ou não consegue aprender isso ou aquilo, trate de esclarecer para essa pessoa que ela está passando por um processo de aprendizado, e com o tempo, um pouco de esforço e força de vontade, a pessoa logo avança para o próximo nível. Quando menos perceber ela terá dominado todo o processo.

Portanto, todo novo aprendizado deve ser bem vindo e assim nos movemos na direção do crescimento pessoal, profissional e espiritual, com a devida COMPETÊNCIA.

Conta Bancária Emocional

Todos nós sabemos o que é uma conta bancária financeira. Fazemos depósitos e acumulamos reservas que nos permitem realizar saques quando necessário. Uma Conta Bancária Emocional é uma metáfora que descreve a quantidade de confiança que se acumulou em um relacionamento. Cuida da sensação de segurança que se tem com outro humano.

enqueteSe eu fizer depósitos na Conta Bancária Emocional que tenho com você, através da cortesia, gentileza, honestidade e observação dos compromissos que assumi com você, estou fazendo uma reserva. Sua confiança em mim torna-se maior, e posso contar com esta confiança sempre que for preciso. Posso até cometer erros que o nível de confiança, a reserva emocional, os compensará. Meu modo de comunicar as mensagens pode não ser claro, mas você compreenderá seu sentido, de algum modo. Você não me considerará um “eterno ofendido”. Quando a conta da confiança é alta, a comunicação é instantânea, fácil e eficaz.
Mas, se eu tiver o costume de demonstrar falta de cortesia, desrespeito, desatenção, desconsideração e arbitrariedade; se eu trair sua confiança, interromper suas conversas, ameaçá-la ou bancar o dono da sua vida, minha Conta Bancária Emocional vai ficar no vermelho. O nível de confiança atinge um nível muito baixo. Neste caso, que flexibilidade me resta?
Nenhuma. Estou andando em terreno minado. Preciso ser muito cuidadoso com tudo que falo. Medir cada palavra. Viver tenso, fazendo média, evitando ser pego de surpresa. Muitas organizações estão cheias disso. Muitas famílias estão cheias disso. Muitos casamentos estão cheios disso.

confiançaSe uma reserva de confiança abundante não recebe depósitos contínuos, o casamento se deteriora. Em vez de uma comunicação rica e espontânea, e do entendimento, a situação cai na acomodação, onde as duas pessoas simplesmente tentam viver em estilos independentes, em um modo relativamente respeitoso e tolerante. O relacionamento pode se deteriorar mais ainda, chegando à hostilidade e à atitude defensiva. As reações de confronto ou afastamento provocam guerras verbais, portas batidas, recusa em conversar, distanciamento emocional e autocomiseração. Isso pode acabar numa guerra fria dentro de casa, que não explode apenas por causa das crianças, sexo, pressão social ou proteção da imagem. Ou pode acabar em guerra total declarada, nos tribunais, onde as batalhas legais dos egos feridos podem ser levadas adiante durante anos, enquanto as pessoas confessam interminavelmente os pecados do antigo cônjuge.
E tudo isso acontece dentro do relacionamento mais íntimo, alegre, satisfatório, potencialmente rico e produtivo possível entre duas pessoas deste mundo.

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Nossos relacionamentos mais constantes, como o casamento, exigem os depósitos mais frequentes. Devido às expectativas permanentes, os antigos depósitos se evaporam. Se você se encontra de repente com um amigo do colegial, que não vê há anos podem recomeçar do ponto onde parou, porque os antigos depósitos estão lá, intactos. Mas sua conta com as pessoas que se relacionam com você em termos mais regulares exige um investimento mais constante. Por vezes há saques automáticos, em suas interações diárias, ou em função da maneira como o encaram, sem que você sequer perceba. Isso vale particularmente para adolescentes em sua casa.
 

Seis depósitos importantes:

  1. COMPREENDER O INDIVÍDUO – Tentar compreender realmente a outra pessoa é provavelmente um dos depósitos mais importantes que se pode fazer, além da chave para todos os outros depósitos. Para fazer um depósito, o que é importante para a outra pessoa deve ser tão importante para você quanto esta pessoa.
  1. PRESTAR ATENÇÃO ÀS PEQUENAS COISAS – As pequenas gentilezas e cortesias são muito importantes. Nos relacionamentos, as pequenas coisas se equivalem às grandes coisas. As pessoas são muito sensíveis, muito delicadas por dentro.
  1. HONRAR OS COMPROMISSOS – Honrar um compromisso ou uma promessa é um depósito enorme. Romper o prometido é um saque imenso. As pessoas costumam alimentar suas esperanças com promessas, particularmente promessas sobre sua vida básica.
  1. ESCLARECER AS EXPECTATIVAS – A causa de quase todas as dificuldades de relacionamento se encontra em expectativas ambíguas ou conflitantes em torno de metas e papéis. Quando as expectativas não estão claras e não são compartilhadas, pessoas começam a se tornar emocionalmente sensíveis, e basta um mal entendido para complicar tudo, criando choques de personalidade e falhas de comunicação.
  1. DEMONSTRAR INTEGRIDADE PESSOAL – A integridade é adequar a realidade a nossa palavra, ou seja, manter as promessas e preencher as expectativas. Uma das formas mais importantes de se demonstrar a integridade é ser leal a quem não está presente. Ao agir assim, conquistamos a confiança daqueles que estão presentes. A integridade também inclui evitar qualquer comunicação que seja enganosa, venenosa ou abaixo da dignidade do ser humano.
  1. PEDIR DESCULPAS SINCERAS QUANDO SE FAZ UMA RETIRADA – “Se você vai se curvar abaixe bastante”, diz um ditado oriental. Uma coisa é cometer um erro, e outra completamente diferente é admitir este erro. As pessoas perdoam os enganos, porque normalmente os enganos são produtos da mente, erros de avaliação.

Texto extraído do livro “OS 7 HÁBITOS DAS PESSOAS ALTAMENTE EFICAZES” de STEPHEN R. COVEY.

Validação – O Poder do Elogio

Assista o premiado vídeo abaixo, entenda e emocione-se com o verdadeiro poder da validação.

Há várias razões para acreditar que o elogio é crucial no ambiente de negócios. Para os psicólogos, o reforço positivo funciona melhor que a punição para educar. Segundo os neurologistas, a dopamina, liberada pelo cérebro nos momentos de satisfação, é um elemento químico poderoso. E, de acordo com alguns especialistas em gestão, reconhecimento profissional é sinônimo de lucros. Que o diga uma pesquisa feita recentemente pela Harvard Business Review na rede Best Buy: 0,1% de engajamento extra dos funcionários representa US$ 100 mil a mais de faturamento anual. Embora o maior envolvimento resulte de vários fatores – satisfação pessoal, plano de carreira, cafezinho grátis… –, Chester Elton, autor de O princípio do reconhecimento, afirma que o elogio é o principal fator de motivação, conforme revelam pesquisas como a da Best Buy. “O estudo de Harvard mostra que você não deve ter apenas funcionários satisfeitos, mas também engajados, pois esse envolvimento faz com que eles dispendam esforços extras”, diz Elton. Ele aconselha: elogie rápido (quanto mais próximo do ato vem o elogio, mais vezes a ação se repetirá) e elogie frequentemente (quanto mais você destacar o que é importante, mais as pessoas ficarão atentas a isso).

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O psicólogo Wayne Nemeroff, da consultoria PsyMax Solutions, acrescenta um terceiro conselho: seja específico. “Lembre uma situação determinada e descreva um comportamento específico, destacando o impacto dessa situação ou desse comportamento no grupo ou no projeto. Assim você obtém um equilíbrio entre o elogio e o feedback construtivo.” Para a psicóloga Laura Carstensen, de Stanford, empresas muitas vezes negligenciam o valor do elogio. “Quando você compra um bilhete de loteria, os matemáticos perguntarão: sabe qual é a sua chance de ganhar? Os psicólogos veem isso de forma diferente. Comprar um bilhete barato significa sonhar e antecipar situações de prazer, o que já vale seu custo.” Elogios são grátis, requerem pouco esforço e dão muito resultado.

E como elogiar da maneira certa? O colunista Ross McCammon, do blog Entrepeneur, elaborou um manual. A escolha de palavras é essencial: se você elogia o “bom trabalho e todo o resto”, está diminuindo o elogio com termos depreciativos. Evite os superlativos: o elogio vai soar falso ou jocoso. Escolha o canal certo: na escala de importância, o elogio mais considerado é aquele feito em nota escrita à mão; depois vem o do encontro cara a cara; em terceiro lugar, o e-mail. A atitude também conta: se você diz “agora volte ao trabalho”, anula o elogio. Um elogio seguido de uma crítica não é um elogio. Finalmente, se você faz um elogio, depois uma crítica e então outro elogio para neutralizar a crítica – “isso é um sanduíche, não um elogio”, diz McCammon.

 

O Poder da Auto-Responsabilidade

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“Auto-responsabilidade é a certeza absoluta (crença) que você é o único responsável pela vida que tem levado. Consequentemente, é o único que pode mudá-la”. Autor anônimo
A percepção auto-responsável é inerente ao ser humano, e em grau de importância, precede a todas as demais necessidades relacionadas ao crescimento pessoal e profissional, como a necessidade de auto-afirmação e até de autovalorização, porque a medida que o indivíduo “incorpora” o senso de auto-responsabilidade equilibrada, assume o comando de sua própria vida de uma forma lúcida e centrada.

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Não há síndrome de vitimização que dure para sempre se o indivíduo tiver o firme propósito de descobrir em si mesmo que as responsabilidades da vida (consigo e com o outro) dependem exclusivamente da consciência de auto-responsabilidade. A partir dessa descoberta íntima, a verdade se revela e a vida torna-se mais fácil de ser plenamente vivida.

 

Abaixo seguem as 6 Leis da Auto responsabilidade, ensinadas pelo Master Coach Paulo Vieira que afirma: você é o único responsável pela vida que tem levado, também é o único que pode mudá-la”. São seis práticas linguísticas e comportamentais, transformadas em hábito diário, trarão mudanças na vida e novas oportunidades e possibilidades lhe baterão à porta, se transformado em uma pessoa melhor e mais preparada para enfrentar seu segundo tempo de vida.

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1. Se é para criticar (os outros), cale-se, quando paramos de criticar nosso foco passa a ser a solução e não o problema, e ficamos mais pró ativos, invés de só criticar e reagir.

2 Se é para reclamar, dê sugestão, quando reclamamos é como se não tivéssemos poder de mudar a nossa realidade, reclamar é tirar o foco das coisas erradas e indesejadas em si e colocar nos outros e nas circunstâncias.

3 Se é para buscar culpados, busque solução, além de buscar soluções, devemos buscar aliados, parceiros de uma constante aprendizagem, pois a natureza do homem é de evolução permanente, sempre procurando ser melhor.

4 Se é para se fazer de vítima, faça-se de vencedor, existem pessoas viciadas em se fazer de vítima, para chamar a atenção e carinho das outras, mas isso não durará para sempre, ou se durar serão duas pessoas debilitadas emocionalmente, servindo de muleta uma para a outra.

5 Se é para justificar seus erros, aprenda com eles, justificar-se pelos erros sem aprender com os mesmos é um terrível hábito, pois como dizia Einstein: “Loucura é continuar fazendo a mesma coisa e esperar resultados diferentes”, então se fez algo que deu errado, isso foi um “resultado”, faça de novo de modo diferente até acertar, pois justificar não vai resolver nada e nem consertar o erro.

6 Se é para julgar as pessoas, julgue suas atitudes, como está escrito nas sagradas escrituras: “Com a mesma moeda que julgas, serás julgado”, e “Só Deus pode julgar os vivos e os mortos”, então a nós só compete julgar as atitudes e ações, e de preferência começando a julgar as nossas próprias.

E termino esse artigo com uma história para reflexão:

 “A ESPOSA SURDA”

– Qual o problema de sua esposa? – perguntou o médico.

– Surdez. Não ouve quase nada.

– Então o senhor vai fazer o seguinte: antes de trazê-la, faça um teste para facilitar o diagnóstico. Sem ela olhar, o senhor, a certa distância, fala em tom normal, até que perceba a que distância ela consegue ouvi-lo. E quando vier – diz o médico – dirá a que distância o senhor estava quando ela o ouviu. Está certo?

– Certo, combinado então.

À noite, quando a mulher preparava o jantar, o marido decidiu fazer o teste. Mediu a distância que estava em relação à mulher. E pensou: “Estou a 15 metros de distância. Vai ser agora”.

– Maria, o que temos para jantar? – não ouviu nada. Então aproximou-se a 10 metros.

– Maria, o que temos para jantar? – nada ainda. Então, aproximou-se mais 5 metros.

– Maria, o que temos para jantar? – Silêncio ainda.

Por fim, encosta-se às costas da mulher e volta a perguntar:

– Maria! O que temos para jantar?

– Frango, meu bem… É a quarta vez que te respondo!

Proatividade – Círculo de Influência e Círculo de Preocupação

 

Uma das melhores maneiras de melhorar nossa consciência sobre o grau de proatividade que atingimos é perceber onde concentramos nosso tempo e nossa energia.

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Todos temos um amplo espectro de preocupações – saúde, filhos, problemas profissionais e financeiros, a economia do país, dívida externa, guerras, violência, etc… Conforme olhamos para o que se encontra dentro do nosso círculo de preocupações, fica claro que existem coisas sobre as quais não temos controle efetivo, e outras em que podemos interferir.

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Essas últimas – que dependem de nossas atitudes e ações – devem ficar dentro dos limites do círculo de influência, um pouco menos. E, ao determinar em qual dos dois círculos concentramos a maior parte de nosso tempo e energia, podemos descobrir muito sobre nosso grau de proatividade.
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As pessoas proativas concentram seus esforços no círculo de influência, ou seja, elas cuidam do que podem modificar. As pessoas reativas, por outro lado, concentram seus esforços no círculo das preocupações, e seu foco recai na fraqueza dos outros, ou seja, nas circunstâncias que fogem de seu controle. Esse foco resulta em atitudes acusatórias e lamentações, e postura de eterna vítima…

Enquanto trabalhamos no âmbito do nosso círculo de preocupações, permitimos que os elementos pertinentes a ele nos controlem. Assim, não tomamos as iniciativas proativas necessárias para provocar mudanças positivas.

(Stephen R. Covey no livro “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes”)

A Lei de Parkinson e a Gestão do Tempo

O trabalho se expande de modo a preencher o tempo disponível para a sua realização.” 
Se você tiver uma tarefa que demoraria 30 minutos para fazer, mas o seu prazo é de um dia, você provavelmente terminará ela em um dia. Se tiver uma reunião, que poderia ser feita em 10 minutos e você aloca 1 hora para ela, 1 hora será gasta. Essa é a essência da “Lei de Parkinson”, revelada pela primeira vez em 1955, pelo historiador Cyril Northcote Parkinson, no The Economist. Parkinson disse: “O homem mais ocupado é o que tem mais tempo livre”. Ou seja, as pessoas procuram trabalho para si mesmas; o que varia não é o tempo livre, mas a eficácia durante o tempo de execução.canstockphoto20974705-2.jpg

Quando você tem pouco tempo para concretizar uma atividade, você tende a ser mais prático e objetivo, ter menos desatenções, foca em simplesmente terminar a tarefa no tempo que lhe resta. Quando o prazo é maior que o tempo da atividade, e você sabe que a tarefa só precisa de pouco tempo para ser resolvida, provavelmente você vai deixar para fazer a tarefa nas ultimas horas do prazo. Quanto mais ocupado você é, mais eficiente precisa ser. Quanto mais vazio for seu dia, mais tempo será consumido para realizar tarefas simples.
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A Lei de Parkinson é aplicada em muitas áreas do conhecimento humano, na Gestão de Projetos, por exemplo, as atividades individuais com prazos limite raramente terminam antes do planejado, pois, as pessoas fazendo o trabalho tendem a ampliá-lo para terminá-la próximo à data estabelecida. Você poderá ver esta lei aparecer em suas atividades cotidianas. Não importa quantas coisas uma pessoa tem para fazer, ela vai concluí-las no tempo planejado. Isso nos leva à frase, “se você quer que algo seja feito, dê para alguém ocupado”, pois parece que as pessoas ocupadas são melhores em “gerenciamento de tempo.”

Para escrever esse artigo para o portal da educação, eu planejei 35 minutos. Se eu não tivesse planejado tempo algum e fosse escrevendo de forma livre, eu provavelmente iria desviar minha atenção, permitindo gastar tempo com atividades não relacionadas à tarefa estabelecida. O interessante da lei de Parkinson é que ela foi estendida para outras áreas e virou uma regra geral.

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Veja alguns exemplos de outras áreas que podem ser explicadas pela Lei: O armazenamento de arquivos: “A quantidade de arquivos guardados se expande junto com o tamanho do armazenamento”- Aos gastos e orçamento: “A despesa se expande junto com a quantidade de renda.”

Conclusão: Antes de fazer uma atividade, defina um tempo, e execute-a nesse tempo.

“Se quer ver algo feito, peça a alguém que não tenha tempo; para se certificar de que isso não ficará feito, peça a alguém com tempo. A primeira pessoa não tem tempo porque faz tudo que lhe dizem para fazer; a segunda tem tempo porque não faz nada do que lhe pedem.”    (Alfonso Milagro )

 

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/33268/a-lei-de-parkinson-e-a-gestao-de-tempo#ixzz3vQnZwpMB

FLOW: o estado da Excelência Humana

Pense em algo que você faz bem e que gosta muito de fazer. Pode ser uma atividade física (como um esporte), uma atividade intelectual (como escrever ou fazer cálculos matemáticos), uma atividade artística (como cantar, dançar ou pintar) ou simplesmente um hobby (como cozinhar ou fotografar). Agora pense em um momento específico em que você desempenhou esta atividade excepcionalmente bem. Naquele momento você estava em seu melhor. Como você descreveria este estado de excelência? Quais são as características deste estado? Quais são as condições que permitem ou facilitam alcançar a excelência?

Estas perguntas vêm sendo feitas pela Ciência há décadas e este estado é conhecido como FLOW, ou experiência de fluxo. O conceito foi desenvolvido pelo psicólogo Mihaly Csikzsentmihalyi, quando era pesquisador e professor da Universidade de Chicago. Csikzsentmihalyi fez seu PhD em criatividade nas artes e ficou impressionado ao observar o estado de alta concentração e absorção em que entravam os artistas quando estavam pintando. Eles pareciam não sentir cansaço, fome, sono e permaneciam por horas pintando sem perceber o tempo passar. E o mais importante: eles não pintavam por dinheiro, fama ou qualquer outra recompensa que pudessem receber após terminar a atividade. A recompensa, por assim dizer, era a satisfação com a execução da própria atividade. A principal característica da atividade de flow é que ela não é um meio para se chegar a um fim, mas um fim em si mesma. E é neste estado de flow que artistas e atletas obtém o seu melhor desempenho e executam suas melhores performances. Mas é importante ressaltar que estar em seu melhor não significa ser o melhor. Em um campeonato, estar em flow não garante que você vai vencer, porque isso dependerá das suas habilidades e das habilidades de seus adversários, mas garante que você estará no seu melhor estado mental e psicológico, e portanto suas chances de vencer são as melhores possíveis naquele momento.

Helder Kamei, autor do livro FLOW E PSICOLOGIA POSITIVA, conta que durante o seu mestrado em Psicologia na USP, entrevistou vinte praticantes de dança-de-salão, desde alunos até professores, e descobriu que todos eles são capazes de entrar em flow. Mas a descoberta mais interessante é que o FLOW ocorre frequentemente no trabalho, e não apenas em trabalhos criativos, mas até mesmo em serviços bastante rotineiros, como de operários em uma linha de produção. O FLOW ocorre quando o profissional está extremamente focado, concentrado, absorvido e motivado. Neste estado, ele realiza a tarefa com um alto desempenho, e ao mesmo tempo com a leveza, alegria e o prazer de um dançarino se divertindo em um baile de dança-de-salão. Em poucas palavras, eis como ele define esta experiência:

 “FLOW é um estado de excelência mental que reúne, ao mesmo tempo, alta motivação, concentração profunda, satisfação e alto desempenho”.

Todas as empresas deveriam oferecer as condições organizacionais adequadas que favorecessem seus colaboradores a entrar em flow, pois isso resultaria em alta produtividade e excelente qualidade de desempenho, ao mesmo tempo que proporcionaria satisfação e felicidade nos colaboradores. É bom para a empresa e bom para os colaboradores. O que poderia ser melhor?

Helder Kamei, autor do livro Flow e Psicologia Positiva: estado de fluxo, motivação e alto desempenho, e autor de blog