Blog - Página 4 de 4 - ROGER KAYASIMA COACH

Dez estratégias para 2016

5-Estratégias-Matadoras-Para-Seus-Vídeos.

1. Faça o que é certo, não o que é fácil. O nome disso é “Ética”.

2. Para realizar coisas grandes, comece pequeno. O nome disso é “Planejamento”.

3. Aprenda a dizer ‘não’. O nome disso é “Foco”.

4. Parou de ventar? Comece a remar. O nome disso é “Garra”.

5. Não tenha medo de errar, nem de rir dos seus erros. O nome disso é “Criatividade”.

6. Sua melhor desculpa não pode ser mais forte que seu desejo. O nome disso é “Vontade”.

7. Não basta iniciativa, também é preciso ter ‘acabativa’. O nome disso é “Efetividade”.

8. Se você acha que o tempo voa, trate de ser o piloto. O nome disso é “Produtividade”.

9. Desafie-se um pouco mais a cada dia. O nome disso é “Superação”.

10. Para todo ‘Game Over’, existe um ‘Play Again’. O nome disso é “Vida”.

Que venham todos os desafios!

Fonte:  Eduardo Zugaib,escritor, palestrante e autor do livro “A Revolução do Pouquinho”

Sequestro de Amígdala – Contar até dez funciona?

Neste texto, Arline Davis explica o que é e como ocorre o “sequestro emocional “(apresentado por Daniel Goleman, no livro Inteligência Emocional) e ensina uma técnica para evitar seu efeito. Uma alternativa eficaz para situações que disparam respostas emocionais desnecessárias. Ao praticar esta técnica, conhecida “Seis segundos”, percebemos que é possível ter domínio de nossas emoções usando recursos que acessem a nossa área mais racional comandada pelo córtex.

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Nem me lembro da primeira vez que ouvi isso, “Conte até dez…” Está na sabedoria popular que contar até dez dá uma oportunidade de você esfriar a cabeça quando está prestes a perder a paciência ou estourar de raiva. Eu, pessoalmente, já havia reparado que eu conseguia pensar um monte de besteiras entre um número e outro – o pensamento era veloz demais! Será que contar até dez dá conta do recado? Não muito bem, quando está havendo um “sequestro emocional”.

O que é um sequestro emocional? Aquilo que acontece no seu cérebro quando você fica com muita raiva – ou muito qualquer coisa emocional! Quando fica furioso, aborrecido, arrasado, etc., a ponto de não conseguir pensar e/ou se comunicar direito ou até de fazer tarefas que são normalmente simples, por exemplo, se enrolar na hora de sacar dinheiro no banco (OK, este foi exemplo pessoal, estava tão preocupada que nem havia reparado que o dinheiro não saía da máquina porque eu não havia inserido o cartão do banco uma segunda vez – estava perdida nos meus pensamentos de emoção de prepocupação).

Chama-se sequestro, porque é como se fosse um sequestro de avião em que o sequestrador faz o avião pousar em outro lugar. Daniel Goleman, no seu livro Inteligência Emocional, descreve esse processo. Em condições normais, o tálamo de nosso cérebro recebe informações vindas dos cinco sentidos e age como um controlador de tráfego aéreo, para manter o fluxo de sinais. Ele envia os impulsos para a parte adequada do córtex (por exemplo, informações visuais vão para o córtex visual), que “pensa” sobre o impulso e dá um significado. Este signficado vai para a amígdala onde uma onda de peptídeos e hormônios são liberados para criar emoção e ação.
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Quando há um “sequestro emocional”, o tálamo reage de uma forma diferente. Como qualquer controlador de tráfego, ele pode reagir rapidamente a ameaças em potencial. Quando isso acontece, o tálamo desvia os sinais do córtex – o cérebro pensante – direto para a amígdala, o pouso “forçado” do sequestro. Lembramos que a amígdala só pode reagir baseada em padrões previamente armazenados.

Como fazer um resgate? Para evitar possíveis consequências negativas de um sequestro, é importante praticar respostas que levem ao controle emocional. Quando “sequestrado”, o  cérebro está inundado com eletroquímicas, mas mesmo assim, você tem opções. Se tomar as rédeas da situação, as químicas não persistem e dissipam-se de três a seis segundos.

Repito a pergunta, “Contar até dez funciona?”. No caso do sequestro, é bem capaz de ser um resgate fraco demais. Um resgate digno de um sequestro precisa ser uma tarefa cognitiva complexa com duração de seis segundos. E fazer uma pausa em que se usa a parte analítica do seu cérebro, por exemplo, matemática, linguagem, processos complexos do canal visual ou auditivo ou qualquer pensamento de “alta ordem”. Se acontecer de qualquer “botão de pausa” se tornar hábito, está na hora de mudar para um novo! Exemplos a seguir:

•        Conte até seis em outro idioma que está aprendendo
•        Lembre dos Sete Anões e faça uma relação em ordem alfabética
•        Lembre de quaisquer seis capitais de países estrangeiros
•        Visualize seis detalhes de um lugar bonito
•        Conjugue verbos em alemão, francês, etc
•        Respire seis vezes enquanto imagina o trajeto do ar pelas narinas e pulmões
•        Dê nome a seis emoções que está experimentando
•        Encontre seis qualidades maravilhosas da pessoa com quem está brigando

O fato de fazer uma pausa/resgate nestas horas não significa que o problema ou gatilho de sua emoção magicamente vá embora. Mas, você terá restabelecido a comunicação entre as partes do cérebro, que permite pensar  com todos os seus recursos, para que você tome boas decisões e ações.

Arline K. Davis é consultora, treinadora e coach especializada na aplicação da PNL para desenvolvimento pessoal e profissional e idealizadora da Oficina “Os Códigos da Genialidade”.

O Poder da Auto-Responsabilidade

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“Auto-responsabilidade é a certeza absoluta (crença) que você é o único responsável pela vida que tem levado. Consequentemente, é o único que pode mudá-la”. Autor anônimo
A percepção auto-responsável é inerente ao ser humano, e em grau de importância, precede a todas as demais necessidades relacionadas ao crescimento pessoal e profissional, como a necessidade de auto-afirmação e até de autovalorização, porque a medida que o indivíduo “incorpora” o senso de auto-responsabilidade equilibrada, assume o comando de sua própria vida de uma forma lúcida e centrada.

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Não há síndrome de vitimização que dure para sempre se o indivíduo tiver o firme propósito de descobrir em si mesmo que as responsabilidades da vida (consigo e com o outro) dependem exclusivamente da consciência de auto-responsabilidade. A partir dessa descoberta íntima, a verdade se revela e a vida torna-se mais fácil de ser plenamente vivida.

 

Abaixo seguem as 6 Leis da Auto responsabilidade, ensinadas pelo Master Coach Paulo Vieira que afirma: você é o único responsável pela vida que tem levado, também é o único que pode mudá-la”. São seis práticas linguísticas e comportamentais, transformadas em hábito diário, trarão mudanças na vida e novas oportunidades e possibilidades lhe baterão à porta, se transformado em uma pessoa melhor e mais preparada para enfrentar seu segundo tempo de vida.

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1. Se é para criticar (os outros), cale-se, quando paramos de criticar nosso foco passa a ser a solução e não o problema, e ficamos mais pró ativos, invés de só criticar e reagir.

2 Se é para reclamar, dê sugestão, quando reclamamos é como se não tivéssemos poder de mudar a nossa realidade, reclamar é tirar o foco das coisas erradas e indesejadas em si e colocar nos outros e nas circunstâncias.

3 Se é para buscar culpados, busque solução, além de buscar soluções, devemos buscar aliados, parceiros de uma constante aprendizagem, pois a natureza do homem é de evolução permanente, sempre procurando ser melhor.

4 Se é para se fazer de vítima, faça-se de vencedor, existem pessoas viciadas em se fazer de vítima, para chamar a atenção e carinho das outras, mas isso não durará para sempre, ou se durar serão duas pessoas debilitadas emocionalmente, servindo de muleta uma para a outra.

5 Se é para justificar seus erros, aprenda com eles, justificar-se pelos erros sem aprender com os mesmos é um terrível hábito, pois como dizia Einstein: “Loucura é continuar fazendo a mesma coisa e esperar resultados diferentes”, então se fez algo que deu errado, isso foi um “resultado”, faça de novo de modo diferente até acertar, pois justificar não vai resolver nada e nem consertar o erro.

6 Se é para julgar as pessoas, julgue suas atitudes, como está escrito nas sagradas escrituras: “Com a mesma moeda que julgas, serás julgado”, e “Só Deus pode julgar os vivos e os mortos”, então a nós só compete julgar as atitudes e ações, e de preferência começando a julgar as nossas próprias.

E termino esse artigo com uma história para reflexão:

 “A ESPOSA SURDA”

– Qual o problema de sua esposa? – perguntou o médico.

– Surdez. Não ouve quase nada.

– Então o senhor vai fazer o seguinte: antes de trazê-la, faça um teste para facilitar o diagnóstico. Sem ela olhar, o senhor, a certa distância, fala em tom normal, até que perceba a que distância ela consegue ouvi-lo. E quando vier – diz o médico – dirá a que distância o senhor estava quando ela o ouviu. Está certo?

– Certo, combinado então.

À noite, quando a mulher preparava o jantar, o marido decidiu fazer o teste. Mediu a distância que estava em relação à mulher. E pensou: “Estou a 15 metros de distância. Vai ser agora”.

– Maria, o que temos para jantar? – não ouviu nada. Então aproximou-se a 10 metros.

– Maria, o que temos para jantar? – nada ainda. Então, aproximou-se mais 5 metros.

– Maria, o que temos para jantar? – Silêncio ainda.

Por fim, encosta-se às costas da mulher e volta a perguntar:

– Maria! O que temos para jantar?

– Frango, meu bem… É a quarta vez que te respondo!

Proatividade – Círculo de Influência e Círculo de Preocupação

 

Uma das melhores maneiras de melhorar nossa consciência sobre o grau de proatividade que atingimos é perceber onde concentramos nosso tempo e nossa energia.

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Todos temos um amplo espectro de preocupações – saúde, filhos, problemas profissionais e financeiros, a economia do país, dívida externa, guerras, violência, etc… Conforme olhamos para o que se encontra dentro do nosso círculo de preocupações, fica claro que existem coisas sobre as quais não temos controle efetivo, e outras em que podemos interferir.

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Essas últimas – que dependem de nossas atitudes e ações – devem ficar dentro dos limites do círculo de influência, um pouco menos. E, ao determinar em qual dos dois círculos concentramos a maior parte de nosso tempo e energia, podemos descobrir muito sobre nosso grau de proatividade.
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As pessoas proativas concentram seus esforços no círculo de influência, ou seja, elas cuidam do que podem modificar. As pessoas reativas, por outro lado, concentram seus esforços no círculo das preocupações, e seu foco recai na fraqueza dos outros, ou seja, nas circunstâncias que fogem de seu controle. Esse foco resulta em atitudes acusatórias e lamentações, e postura de eterna vítima…

Enquanto trabalhamos no âmbito do nosso círculo de preocupações, permitimos que os elementos pertinentes a ele nos controlem. Assim, não tomamos as iniciativas proativas necessárias para provocar mudanças positivas.

(Stephen R. Covey no livro “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes”)

Feliz Livro Novo

Quando 2015 começou, ele era todo seu, foi colocado em suas mãos.
Você podia fazer dele o que quisesse…
Era como um livro em branco, e nele você podia colocar um poema, um pesadelo, uma blasfêmia, uma oração. Podia…

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Hoje não pode mais, já não é seu.
É um livro já escrito… concluído.
Como um livro que tivesse sido escrito por você, ele um dia lhe será lido, com todos os detalhes, e você não poderá corrigi-lo. Estará fora de seu alcance.

Portanto, antes que 2015 termine, reflita, tome seu velho livro e o folheie com cuidado. Deixe passar cada uma das páginas pelas mãos e pela consciência, faça o exercício de ler a você mesmo. Leia tudo…

Aprecie aquelas páginas de sua vida em que você usou seu melhor estilo. Leia também as páginas que gostaria de nunca ter escrito.
Não, não tente arrancá-las. Seria inútil, já estão escritas.
Mas você pode lê-las enquanto escreve o novo livro que lhe será entregue.
Assim, poderá repetir as boas coisas que escreveu e evitar repetir as ruins.

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Para escrever o seu novo livro, você contará novamente com o instrumento do livre arbítrio e terá, para preencher, toda a imensa superfície do seu mundo.

Se tiver vontade de beijar seu velho livro, beije-o.
Se tiver vontade de chorar, chore sobre ele e, a seguir, coloque-o nas mãos do Criador. Não importa como esteja, a
inda que tenha páginas negras, entregue e diga apenas duas palavras:

Obrigado e Perdão!!!

E, quando 2016 chegar, lhe será entregue outro livro, novo, limpo, branco todo seu, no qual você irá escrever o que desejar…

“FELIZ LIVRO NOVO” a você e a todos os autores e personagens de cada uma das histórias de cada livro escrito. 

Autor desconhecido

A Lei de Parkinson e a Gestão do Tempo

O trabalho se expande de modo a preencher o tempo disponível para a sua realização.” 
Se você tiver uma tarefa que demoraria 30 minutos para fazer, mas o seu prazo é de um dia, você provavelmente terminará ela em um dia. Se tiver uma reunião, que poderia ser feita em 10 minutos e você aloca 1 hora para ela, 1 hora será gasta. Essa é a essência da “Lei de Parkinson”, revelada pela primeira vez em 1955, pelo historiador Cyril Northcote Parkinson, no The Economist. Parkinson disse: “O homem mais ocupado é o que tem mais tempo livre”. Ou seja, as pessoas procuram trabalho para si mesmas; o que varia não é o tempo livre, mas a eficácia durante o tempo de execução.canstockphoto20974705-2.jpg

Quando você tem pouco tempo para concretizar uma atividade, você tende a ser mais prático e objetivo, ter menos desatenções, foca em simplesmente terminar a tarefa no tempo que lhe resta. Quando o prazo é maior que o tempo da atividade, e você sabe que a tarefa só precisa de pouco tempo para ser resolvida, provavelmente você vai deixar para fazer a tarefa nas ultimas horas do prazo. Quanto mais ocupado você é, mais eficiente precisa ser. Quanto mais vazio for seu dia, mais tempo será consumido para realizar tarefas simples.
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A Lei de Parkinson é aplicada em muitas áreas do conhecimento humano, na Gestão de Projetos, por exemplo, as atividades individuais com prazos limite raramente terminam antes do planejado, pois, as pessoas fazendo o trabalho tendem a ampliá-lo para terminá-la próximo à data estabelecida. Você poderá ver esta lei aparecer em suas atividades cotidianas. Não importa quantas coisas uma pessoa tem para fazer, ela vai concluí-las no tempo planejado. Isso nos leva à frase, “se você quer que algo seja feito, dê para alguém ocupado”, pois parece que as pessoas ocupadas são melhores em “gerenciamento de tempo.”

Para escrever esse artigo para o portal da educação, eu planejei 35 minutos. Se eu não tivesse planejado tempo algum e fosse escrevendo de forma livre, eu provavelmente iria desviar minha atenção, permitindo gastar tempo com atividades não relacionadas à tarefa estabelecida. O interessante da lei de Parkinson é que ela foi estendida para outras áreas e virou uma regra geral.

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Veja alguns exemplos de outras áreas que podem ser explicadas pela Lei: O armazenamento de arquivos: “A quantidade de arquivos guardados se expande junto com o tamanho do armazenamento”- Aos gastos e orçamento: “A despesa se expande junto com a quantidade de renda.”

Conclusão: Antes de fazer uma atividade, defina um tempo, e execute-a nesse tempo.

“Se quer ver algo feito, peça a alguém que não tenha tempo; para se certificar de que isso não ficará feito, peça a alguém com tempo. A primeira pessoa não tem tempo porque faz tudo que lhe dizem para fazer; a segunda tem tempo porque não faz nada do que lhe pedem.”    (Alfonso Milagro )

 

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/33268/a-lei-de-parkinson-e-a-gestao-de-tempo#ixzz3vQnZwpMB

FLOW: o estado da Excelência Humana

Pense em algo que você faz bem e que gosta muito de fazer. Pode ser uma atividade física (como um esporte), uma atividade intelectual (como escrever ou fazer cálculos matemáticos), uma atividade artística (como cantar, dançar ou pintar) ou simplesmente um hobby (como cozinhar ou fotografar). Agora pense em um momento específico em que você desempenhou esta atividade excepcionalmente bem. Naquele momento você estava em seu melhor. Como você descreveria este estado de excelência? Quais são as características deste estado? Quais são as condições que permitem ou facilitam alcançar a excelência?

Estas perguntas vêm sendo feitas pela Ciência há décadas e este estado é conhecido como FLOW, ou experiência de fluxo. O conceito foi desenvolvido pelo psicólogo Mihaly Csikzsentmihalyi, quando era pesquisador e professor da Universidade de Chicago. Csikzsentmihalyi fez seu PhD em criatividade nas artes e ficou impressionado ao observar o estado de alta concentração e absorção em que entravam os artistas quando estavam pintando. Eles pareciam não sentir cansaço, fome, sono e permaneciam por horas pintando sem perceber o tempo passar. E o mais importante: eles não pintavam por dinheiro, fama ou qualquer outra recompensa que pudessem receber após terminar a atividade. A recompensa, por assim dizer, era a satisfação com a execução da própria atividade. A principal característica da atividade de flow é que ela não é um meio para se chegar a um fim, mas um fim em si mesma. E é neste estado de flow que artistas e atletas obtém o seu melhor desempenho e executam suas melhores performances. Mas é importante ressaltar que estar em seu melhor não significa ser o melhor. Em um campeonato, estar em flow não garante que você vai vencer, porque isso dependerá das suas habilidades e das habilidades de seus adversários, mas garante que você estará no seu melhor estado mental e psicológico, e portanto suas chances de vencer são as melhores possíveis naquele momento.

Helder Kamei, autor do livro FLOW E PSICOLOGIA POSITIVA, conta que durante o seu mestrado em Psicologia na USP, entrevistou vinte praticantes de dança-de-salão, desde alunos até professores, e descobriu que todos eles são capazes de entrar em flow. Mas a descoberta mais interessante é que o FLOW ocorre frequentemente no trabalho, e não apenas em trabalhos criativos, mas até mesmo em serviços bastante rotineiros, como de operários em uma linha de produção. O FLOW ocorre quando o profissional está extremamente focado, concentrado, absorvido e motivado. Neste estado, ele realiza a tarefa com um alto desempenho, e ao mesmo tempo com a leveza, alegria e o prazer de um dançarino se divertindo em um baile de dança-de-salão. Em poucas palavras, eis como ele define esta experiência:

 “FLOW é um estado de excelência mental que reúne, ao mesmo tempo, alta motivação, concentração profunda, satisfação e alto desempenho”.

Todas as empresas deveriam oferecer as condições organizacionais adequadas que favorecessem seus colaboradores a entrar em flow, pois isso resultaria em alta produtividade e excelente qualidade de desempenho, ao mesmo tempo que proporcionaria satisfação e felicidade nos colaboradores. É bom para a empresa e bom para os colaboradores. O que poderia ser melhor?

Helder Kamei, autor do livro Flow e Psicologia Positiva: estado de fluxo, motivação e alto desempenho, e autor de blog